terça-feira, 9 de novembro de 2010

O sol e a lua


O sol e a lua

Eu sou o sol.

Você é a lua.

Duas estrelas correndo e girando pelo quintal azul.

Girando, brincando e iluminando. Eu esquento o dia com o meu calor e se não apareço, todos sentem a minha falta e o dia fica frio.

Girando, brincando e iluminando. Você passa como uma atriz perfeita, atuando com faces diferentes e em cada face é capaz de influir em tudo que acontece no mundo.

O sol, o calor.

A lua, o amor.

A lua passa feliz, plantando sementes de estrelinhas no quintal azul.

As estrelinhas precisam do sol e da lua para brilhar nas noites.

O sol passa girando e brincando no quintal azul com sua luz forte aquecendo as sementinhas.

O sol passa girando e dançando de dia, a lua passa girando e dançando a noite.

A lua plantava as estrelinhas e o sol passava esquentando o coraçãozinho delas de dia. As estrelinhas recebiam o carinho e o calor do sol de dia e brilhavam quando a lua passava cuidando delas à noite.

Uma estrelinha riscou o céu, aquele lindo quintal azul e caiu perto da lua.

A lua gritou e suplicou a ajuda do sol para cuidar da sua estrelinha brilhante, pois percebeu que o coraçãozinho da estrelinha brilhava com uma luz bem fraquinha e precisava de calor para ajudá-la.

A lua estava triste vestida de negro, aparecendo apenas uma parte do seu corpo brilhante e sem calor.

A lua girava triste no quintal azul correndo no meio da sua plantação de estrelas brilhantes, com sua pequena estrelinha no colo, mas como encontrar o sol, se ela vive a noite e ele de dia.

No desespero de salvar a sua estrelinha, a lua surgiu de dia e lentamente se aproximou do sol com sua estrelinha na mão. O mundo escureceu, o sol se esqueceu do mundo e ajudou a lua, esquentando a estrelinha com todo o seu calor.

Percebendo que o coraçãozinho da estrelinha começava a brilhar forte, a lua se separou do sol e voltou a girar e dançar novamente no quintal azul à noite.

O sol gira de dia no quintal azul com saudade da lua.

A lua gira no quintal azul à noite com saudade do sol.

O sol ama a lua e a lua ama o sol. Um dia eles se encontrarão no quintal azul e vão se esquecer do mundo, deixando todos na escuridão.


Zip...Zip...Zip...ZzipperR

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A flor e o amor


A flor e o amor


Olhando os pássaros namorando, eu fico reparando no macho cortejando a fêmea e por mais que ele tente a decisão final é dela, pois é ela que gera o futuro.

Há tempos venho observando uma planta que nasceu sobre uma grande pedra ao lado da cachoeira sendo regada constantemente pela névoa úmida de suas águas. Nesse tempo de observação reparei que ela se enfeitou com uma linda flor para atrair o seu doce beija flor e entregar-lhe o pólen do seu amor.

A mulher é como a planta e também se enfeita para atrair o amor. A planta para ficar bonita veste uma linda flor e a mulher para ficar feminina e bela veste um vestidinho ou uma saia encantando os olhares e atraindo para sua beleza.

A flor e o amor. Na flor sentimos a planta lançar ao ar o perfume do amor. Ao tocá-la sentimos suas pétalas sedosas, gostosas e macias, como se ela estivesse pronta para amar e entregue aos desejos do amor. Quando entregamos uma flor com amor, quem a recebe, ao tocá-la é seduzido sentindo o amor aflorar e brotar no coração. Esse é um poder mágico e inexplicável da flor.

Numa manhã, abrindo as portas da vida, uma garota de cabelos negros enfeitada com um lindo vestidinho laranja passou por mim, atraindo o meu olhar para a beleza do seu caminhar feminino, em cada passada seu vestidinho voava detalhando os contornos e a beleza atraente de suas pernas.

Eu corri e lhe entreguei uma flor, ao pegá-la na mão, a garota tal qual a flor desabrochou e com o poder do vestidinho lançou um cheiro de amor laranja no ar.

A flor, o vestidinho e o amor. Qual será o segredo?

Ela voltou com um vestidinho vermelho atraente desafiando o poder da minha mente. Com seu jeitinho feminino e sensual levava o meu pensamento para o feitiço do amor, tão profundo que eu chegava a sentir dor, então corri e lhe entreguei outra flor. Com o efeito do poder mágico da flor, ela deu um lindo sorriso e desabrochou lançando um cheiro de morango no ar. Será magia da flor, do vestidinho vermelho ou do amor? Só sei que fiquei apaixonado pela menina enfeitada com o vestidinho e a flor do amor.

Agora estamos sentados em uma grande pedra no meu pântano, olhando a flor e escutando o som suave das águas, regados pela neblina romântica e fresca da cachoeira. Ela me abraça usando uma saia cor de manga com uma flor na mão, lançando um cheiro de amor de manga no ar e eu adoro chupar manga.

Eu olho para ela encantado com seu lindo sorriso e sedenta para amar, pedindo amor. Pego em sua saia cor de manga, toco em sua pele sedosa cheirando manga madura e escuto ela pedir amor.

Sentados sobre a grande pedra ao lado da flor, que lança no ar o cheiro atraente do amor.


Zip...Zip...Zip...ZzipperR

sábado, 30 de outubro de 2010

Uma adaptacão da lenda "O corpo seco"


Uma adaptação da lenda “O Corpo seco”

Depois de tanto tempo passado parece até que fiz parte dessa lenda, a qual se fez presente na comparação de muitas histórias pelo meu pai e o meu tio causando certa curiosidade e sensação de pavor ao ouvi-la.

O clima da história parece rolar num outono sem fim, pois os caminhos ficavam cobertos de folhas secas e nas passadas das pessoas o som dos estalos de gravetos quebrando penetravam no coração da alma causando calafrios e fazendo arrepiar.

Vamos esquecer o presente e mergulhar na lenda que se passou num passado distante: Tudo aconteceu numa cidadezinha do interior, onde a simplicidade das pessoas fazia parte de uma boa receptividade, porém entre tantas pessoas boas o mau se fazia presente.

Não dá para dizer que faltou amor àquele homem, pois o amor da mãe dele estava presente a todo o momento, o que torna incompreensível tanto ódio e desprezo às pessoas. Fazer maldades para aquele homem era um prazer, não ter piedade dos outros um princípio e para isso não poupava nem a própria mãe, que parecia ser odiada por ele. Quem passava naquele caminho silencioso em que se ouvia o canto maravilhoso dos pássaros, também ouvia o choro quase calado daquela mãe judiada, que apanhava constantemente daquele ser monstruoso e malvado.

Os moradores da cidade tinham dúvidas se no corpo daquele homem desumano havia um coração e se havia estaria nos poderes do demônio, porém o futuro prova que não estava, pois o demônio de tanto ser desafiado por ele, também não o queria no inferno.

O único capaz de enfrentá-lo foi o tempo, que passava lentamente e com toda tranquilidade tirava tudo o que ele possuía. O tempo cauteloso levou o seu pai, também levou a mãe que ele tanto judiava e por fim tirou dele a vida.

Deus se negou a recebê-lo no céu. O demônio não o aceitou no inferno e a terra se negou a recebê-lo expulsando-o da cova. Tentaram enterrá-lo várias vezes, mas não adiantou, pois ele sempre voltava para infernizar a vida das pessoas.

Abandonado pelo mundo ele passou a viver agarrado às árvores, que não resistiam ao seu abraço mortal e também secaram. Desta maneira ele se mantinha camuflado em caminhos desertos esperando alguma pessoa passar desprevinida para atacá-la e sugar o sangue, se não aparecesse ninguém para socorrer a vítima. Ele a sugava até a morte.

Abandonado pelo mundo seu destino foi vagar assombrando a vida das pessoas, tornando um pesadelo caminhar em trilhas no meio da mata, pois a sensação de medo proporciona um calafrio de temor dando a impressão de que está sendo seguido e será atacado a qualquer momento. Nem o tempo conseguiu vencê-lo, pois ele se tornou uma lenda. Até hoje ele é temido nas trilhas e entre as árvores no meio da mata.

Uma adaptação da lenda “O corpo seco”
Zip...Zip...Zip...ZzipperR
Paulo Ribeiro de Alvarenga

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Acreditar ou não?


Acreditar ou não?

Ele caminhava manuseando seu boneco pela praça acompanhado pela menina de vestidinho amarelinho estampado com frutinhas, para atiçá-la e deixá-la furiosa ele agarrava a perna dela com o boneco, aquela encenação de atrito carinhoso os aproximava cada vez mais e ela gostava tanto que até conversava com o boneco como se ele entendesse o que ela falava. O boneco tinha o mesmo nome do menino, então resolveram mudar o nome do boneco. Eles pensaram olhando para as ondas escuras do mar noturno e não conseguiram encontrar um nome apropriado que realmente se identificasse à personalidade do boneco.

Foram até o farol caminhando pelas pedras e olhando os caranguejos tentando se esconder, foi nesse momento que ouviram uma música distante que os deixou encantados, então resolveram conferir de perto correndo pela areia da praia até a praça e de longe já avistavam de onde vinha a música. Sem carregar o boneco a menina corria mais rápido que ele chegando primeiro ao local.

Os dois chegaram cansados e o garoto colocou o boneco no chão manuseando-o automaticamente, enquanto a menina o abraçava por trás e seus olhos ficaram arregalados e impressionados com a figura do realejo, no qual um homem tocava música girando uma manivela e um papagaio tirava a sorte das pessoas em pequenos papéis coloridos.

O garoto admirava a habilidade do homem se comunicando com o pássaro que parecia compreender repetindo tudo o que ele falava.

A menina agarradinha nele encostou-se ao seu ouvido e perguntou cochichando bem baixinho. Ele sentiu como se fosse o homem e o papagaio conversando numa compreensão além da amizade, então escutou ela perguntar:

- Você acredita que o papagaio adivinha nossa sorte?

Ele deu uma pequena virada para responder e sentiu a sua boca encostar-se à boca dela e respondeu:

- Eu acredito! Ela falou:

- Eu não acredito!

O menino se aproximou do homem do realejo e perguntou:

- O papagaio pode tirar a minha sorte?

O papagaio repetiu: Sorte!...sorte!...Sorte!...Sorte!...

- Você tem que pagar.

O papagaio repetiu: Pagar!...Pagar!...Pagar!...Pagar!...

- Eu não tenho dinheiro.

O papagaio repetiu: Dinheiro!...Dinheiro!...Dinheiro!...Dinheiro!...

Parecendo ser tocado por uma varinha mágica de uma fada o menino ficou apreciando a atitude de repetição do papagaio com um sorriso num semblante de felicidade e ao mesmo tempo decepcionado de não ter a oportunidade de prever a sua sorte. Então perguntou ao homem do realejo:

- Qual é o nome do seu papagaio?

- Vitor.

- Um nome legal! O nome do meu boneco será Vitor.

A menina de vestidinho de frutinha surpresa exclamou:

- Vitor!

E o papagaio repetiu: Vitor!...Vitor!...Vitor!...Vitor!....

A menina tirou um dinheiro do bolso e falou:

- Eu pago para ver a sorte dele, também quero ver a minha e se possível a do boneco também.

O papagaio repetiu: Sorte!...Sorte!...Sorte!...Sorte!...
O homem perguntou:

- Quem vai ser o primeiro?

A menina falou para o papagaio:

- Vitor! Capricha na minha sorte e ficou pertinho do papagaio falando com ele:

- Esse bilhete não Vitor! Como se ele entendesse o que ela falava trocando de papel.

- Esse também não Vitor! Ele ia para outro bilhete, então ela falou:

- Isso Vitor! Pega esse pra mim.

O papagaio deu o bilhete na mão do homem e voltou para a gaiola, então o homem falou para o papagaio:

- Você não tem educação! Vem carimbar o bilhete da mocinha para garantir que a sorte acontecerá. O papagaio carimbou furando o bilhete com o bico. – Mais um carimbo! Ele furou de novo e o homem entregou o bilhete para a menina que preferiu ler sozinha. Entre tantas coisas escritas no bilhete, uma chamou a atenção da menina e a deixou furiosa: “Um dia você encontrará um grande amor”. Ela olhou para o garoto e pensou: Eu não acredito no que está escrito aqui e correu para ver o que sairia no bilhete do garoto.

Ela abraçou o garoto que estava com o boneco nas costas, parecendo que o boneco estava mais ansioso que o garoto enquanto ele falava com o papagaio:

- Vitor! Vem pegar a minha sorte!

O papagaio repetia: Vitor!...Vitor!...Vitor!...Vitor!... E o garoto dava risada.

O papagaio chegou à porta da gaiola, pegou um bilhete e o menino falou:

- Carimba pra mim Vitor segurando o bilhete na mão! O papagaio carimbou furando o bilhete com o bico duas vezes e a menina falou:

- Deixe-me ler o seu bilhete! Pegando da mão do menino. Entre tantas coisas uma chamou a curiosidade da menina: “O amor caminha ao seu lado e está ao seu alcance”. O menino falou: - Eu acredito no que está escrito nesse bilhete.

A menina falou para o homem do realejo:

- O senhor não precisa tirar a sorte do boneco. Tira outro bilhete para mim que eu quero ter certeza da minha sorte e chamou o papagaio:

- Vitor! Vem pegar a minha sorte!

O papagaio repetiu: Sorte!...Sorte!...Sorte!...Sorte!... Depois saiu da gaiola e pegou outro bilhete para a garota, desta vez sem interferência dela. A menina esperou o Vitor carimbar o bilhete com duas bicadas e saiu para ler sozinha. Entre tantas coisas escritas, havia uma que não a deixou muito satisfeita: “O amor é como o sol, fica escondido atrás das nuvens e quando a gente menos espera, ele brilha aquecendo nosso corpo e satisfazendo os desejos da alma”. Ela teve uma sensação distante do amor e pensou: Eu não acredito no que está escrito nesse bilhete. Uma sensação de carência repentina percorreu o seu corpo e o seu coração, então ela correu e abraçou o menino por trás apertando-o com força e pedindo com carinho:

- Me deixa levar o Vitor um pouquinho! Pegou os comandos do boneco na mão e falou:

- Vem comigo! Eu quero que você conheça a minha casa e caminharam juntos saindo da praça, ouvindo a música do realejo cada vez mais distante, sumindo e desaparecendo com o passar do tempo.

Zip...Zip...Zip...ZzipperR
Paulo Ribeiro de Alvarenga

terça-feira, 19 de outubro de 2010

A menina de calcinha de frutinha


A menina de calcinha de frutinha

Pulando entre as pedras eu vou com minha perna de pau pisando em folhas secas pelos dias quentes de sol, assim sigo caminhando e ouvindo meus passos de perna de pau estalando as folhas: Ploc!...ploc...ploc...ploc... As folhas caem sobre mim, em minha frente, sobre tudo e enfeitam o caminho que vou passar.

Minhas mãos estão amarradas e meus pés também, mesmo assim continuo andando guiado pelas mãos hábeis de um menino sonhador, que me manuseia contando uma história criada e atuada em plena praça, assim sento nos bancos, subo nos muros e caminho seguido pelos olhos de pessoas curiosas querendo me pegar no colo.

Caminhando na história do garoto nunca imaginei que uma menina iria atuar também, porém o mundo improvisa a arte e a vida se encarrega de fornecer o cenário, então ela entrou na história com um lindo vestido amarelinho cheio de morangos vermelhos estampados. Ela perguntou para o garoto:

-Me deixa manusear o boneco de pau um pouquinho?

A partir daquele momento saí da história do garoto e caminhei na imaginação da menina de vestidinho amarelinho. Cautelosamente ela me levou em passos lentos até uma poça de água e o menino falou: Levanta os pés para não molhar Zip! A menina me levantou e pulamos a poça d’água. Então a menina falou:

- Me deixa levar o boneco para minha casa? Amanhã eu trago ele de volta para você.

- Não! Como saberei se você voltará com ele?

- Eu deixo uma coisa como garantia com você!

- Você deixaria o quê? Não vejo nada na sua mão!

- Me deixa pensar! Já sei! A menina tirou a calcinha por baixo do vestidinho amarelinho e deu na mão do menino como garantia.

Sem palavras o menino ficou olhando uma calcinha amarelinha com amoras pretinhas estampadas em sua mão, enquanto a menina levava o boneco de pau embora caminhando pela praça.

O menino enfiou a calcinha no bolso e pensou: E agora! O que eu faço?

A noite solitária foi longa e a dúvida se ela voltaria muito pior. Ele nem conseguiu dormir de tanto pensar.

Ele passou o dia seguinte inteiro na praça e nada da menina de calcinha de frutinha aparecer. Então ele resolveu procurá-la colocando cartazes nos postes, nas árvores e em todo lugar escrito assim:

“Preciso encontrar a menina de calcinha de frutinhas que está com meu boneco de pau. Se alguém souber onde ela está: Por favor! Avise-me.”

O menino passava dias sentado na praça com a calcinha no bolso à espera da menina. Às vezes ele a pegava na mão, olhava as estampas de amoras maduras, sentia sua maciez, cheirava pensando profundamente na tentativa de entender o que aconteceu.

O sol já havia se despedido do dia dando lugar à lua que trazia a noite cheia de brilho, quando ele avistou a menina entrando na praça manuseando seu boneco de pau, que caminhava sobre as folhas como se nada tivesse acontecido.
No momento que o boneco avistou o menino, caminhou rapidamente para os seus braços. Então a menina falou:

- Eu vim lhe entregar o seu boneco de pau! Ele já estava morrendo de saudades de você com cara de triste e se negando a obedecer aos meus movimentos. Olha como ele está feliz nos seus braços!

O menino agradeceu por ela ter trazido o boneco de volta, enfiou a mão no bolso pegando a calcinha de frutinhas e entregou para ela, que vestiu a calcinha na frente dele, provando a sua confiança nele quanto ao trato feito.

Os dois saíram manuseando o boneco que caminhava feliz enquanto o menino contava uma história de um príncipe e uma princesa procurando uma caixinha mágica do amor.
O boneco caminhava disfarçando enquanto eles brincavam felizes, pois percebera que eles já tinham achado a caixinha, abri-la seria apenas uma questão de tempo.

Paulo Ribeiro de Alvarenga
ZzipperR

quinta-feira, 22 de julho de 2010

O circo da vida


Sentados sob a lona azul do circo da vida eu olho a lona enfeitata de estrelas, lua e do meu lado a estrela mais brilhante..brilhando ao meu lado..

Os atores e as histórias


A vida...o céu...as estrelas...e os atores contando suas histórias no circo da vida...

quarta-feira, 21 de julho de 2010

quinta-feira, 8 de julho de 2010


O bom mesmo da vida são as flores lindas e belas como essas..

terça-feira, 30 de março de 2010

A flor e o amor


A flor e o amor
Eu estava com o amor na mão e não encontrei a flor para entregar
agora sem a flor
Eu não sei o que faço com tanto amor.